Atitudes suas que podem destruir seu filho e prejudicar gerações futuras
Por Andréa Faulhaber
Uma lista de atitudes que podem comprometer o futuro
Mostrar a seu filho que ele está em primeiro lugar em sua vida - não Deus, não você mesmo, não seu cônjuge (“Novo mandamento vos dou: amar a Deus sobre todas as coisas.” João 13:34).
Acatar o desrespeito e não estabelecer alguma consequência e o entendimento claro de quem é a autoridade (“Os olhos de quem zomba do pai ou de quem despreza a obediência à sua mãe, corvos no ribeiro os arrancarão e pela águia serão comidos”. Provérbios 30:17).
Deixar que seu filho saia das situações sem pedir perdão ou restituir o prejuízo que causou. (“A ninguém fiqueis devendo coisa alguma. Pois quem ama ao próximo tem cumprido a lei.” Romanos 13:8).
Tirar a razão de seu cônjuge diante de seu filho. (“O homem se unirá à sua mulher e se tornarão os dois uma só carne.” Efésios 5:31).
Deixar de ter momentos de atenção com seu cônjuge, deixar de sair, deixar de dar atenção ao seu relacionamento (“Portanto, o que Deus ajuntou não separe o homem.” Mateus 19:6).
Deixar que seu filho entenda que já é adulto o bastante quando ainda não é. (“Ensina a criança no caminho em que deve andar e, ainda quando for velha não se desviará dele.” Provérbios 22:6).
Ser mãe ou pai sisudo, fechado. Negar seus erros do passado. Dizer a eles que com você nunca foi assim, pois quem admite seus erros e reconhece a misericórdia de Deus está ensinando humildade e amando ao próximo. (“As pessoas aprendem umas com as outras, assim como o ferro afia o próprio ferro.” Provérbios 27:17).
Dar razão a seu filho apenas para não feri-lo e não oferecer consequências coerentes com seus erros por medo de perder sua afeição. (“... considerai ós outros superiores a si mesmos. Fazer a defesa cega de seu filho, sem mesmo avaliar o contexto.” Filipenses 2:3).
Permitir que seu filho tenha sempre supremacia sobre as pessoas mais velhas ("Levantem-se na presença dos idosos, honrem os anciãos, temam o seu Deus. Eu sou o Senhor." Levítico 19:32).
Diminuir com palavras ou atitudes as outras pessoas (“Sendo o caminho dos homens agradável a Deus, Este o reconcilia com todos.” Provérbios 16:7).
Superproteger o filho, fazendo tudo para ele, resolvendo suas questões e impedindo que ele se responsabilize (“Tende por motivo de alegria passardes por várias provações, sabendo que a provação produz perseverança.” Tiago 1: 2-3).
Burlar regras e leis. (“Todo homem esteja sujeito às autoridades superiores.” Romanos 13:1).
Deixar que seu filho, mesmo sendo menor, veja o que quiser na televisão e entre na internet indiscriminadamente (“...essa gente cria todas as coisas vergonhosas que você viu e ainda não fica satisfeita.” Ezequiel 8:17).
Deixar que seu filho decida que hora chegar e não solicitar informações detalhadas sobre suas escolhas e amizades. (“Filhos, obedecei a vossos pais no Senhor. Pais, criai vossos filhos na disciplina e aconselhamento.” Efésios. 6: 1-2).
Confiar cegamente em seu filho, depositando sobre ele o peso de ser perfeito, quando sabe que, sendo jovem, pode também ser influenciado por outros (“Como dizem as escrituras.... se desviaram do caminho certo.” Romanos 3:10).
Não ter conversas francas usando palavras francas (“A resposta sincera é sinal de amizade verdadeira.” Provérbios 24:26).
Não olhar nos olhos e não construir uma ponte com o coração de seu filho (“Mas Jesus, antes de falar à multidão, olhou para Pedro e perguntou: Simão, o que você acha?” Mateus 17:25).
Dar a ele sempre um leque de escolhas, como numa loja. Adquirir contas a mais para satisfazê-lo. Oferecer vida de príncipe, sem que ele recolha o que sujou, refaça o que desfez, cuide de tudo o que lhe pertence, trabalhe duro para obter o que deseja (“Pois ouvimos que alguns de vocês estão ociosos; não trabalham, mas andam se intrometendo na vida alheia. A tais pessoas ordenamos e exortamos no Senhor Jesus Cristo que trabalhem tranquilamente e comam o seu próprio pão.” 2 Tessalonicenses 3:11-12).
Seduzir com promessas. Barganhar. Subornar. (“...a boca dos insensatos derrama estultícia.” Provérbios 15:2).
Fingir situação financeira ou emocional excelente (“Pela hipocrisia dos que falam mentiras e que têm cauterizada a própria consciência.” 1 Timóteo 1:4).
Permitir só um pouquinho o inadmissível (“Antes, se tornaram nulos em seus próprios raciocínios, obscurecendo-se-lhes o coração insensato.” Romanos 1:21).
Não oferecer saída honrosa ou corrigir seu filho diante dos outros (“Seus atos são cheios de injustiça e malícia...” Romanos 1:29).
Fazer piadas que diminuem, insinuações, dar indiretas, fustigar a ira. (“Pais, não irriteis vossos filhos.” Colossenses 3:21).
Cobrar atitudes que não tem (“... como podeis falar de coisas boas, sendo maus?” Mateus 12:34).
Desejar que seu filho realize sonhos que são seus. As escolhas de Seu filho serão sondadas por Deus. (“Os homens podem fazer seus planos, mas ao Senhor pertence a última palavra.” Provérbios 16:1).
Fazer propinas para conseguir que o filho estude, se comporte, coma. Trocar atitudes por bens (“Visto que não se executa logo a sentença sobre a má obra, o coração dos filhos dos homens está completamente disposto a praticar o mal.” Eclesiastes 8:11).
Adotar posturas obtusas quanto à época de seu filho; embora vivamos tempos mais impiedosos, mesmo hoje há boas músicas, pessoas, livros, roupas, atitudes e lugares (“Não sejam altercadores, mas cordatos, dando prova de toda a cortesia.” Tito 3:2).
Permitir que seu filho se afaste de Deus e da comunidade de fé. Mesmo sendo bom pai ou mãe, você não é onisciente, onipresente ou onipotente. Não poderá socorrê-lo e acompanha-lo sempre, mas Deus, sim. (“Será que sou forte como uma pedra ou como bronze? Não sou capaz de ajudar a mim mesmo.” Jó: 6:12).